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Bicho da Carneira (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 033

Atualizado: 15 de jul. de 2021

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Um grande cachorro preto com grandes olhos vermelhos, de pelo lanudo, grosso e mal cuidado. Tem cerca de um metro e oitenta de comprimento. Mantém os dentes à mostra e as garras em posição de ataque. Seu cheiro é como se tivesse acabado de sair de uma cova velha.


Também chamado de Lobisomem do Jequitinhonha, esse ser é o resultado de alguém que humilhe seus pais de forma grave e depois seja amaldiçoado por eles. Então, adoecem e morrem e, depois de alguns meses ou anos, ressuscitam como monstros caninos e fedidos. Dizem que o primeiro foi um homem que colocou uma cela em sua mãe e a cavalgou como uma mula na frente de toda a cidade por conta de uma discussão que tiveram.


Esse bicho pode assumir uma forma humanoide novamente por algum tempo, sendo capaz de falar e até manusear arma. Normalmente são homens, sempre bonitos, carismáticos e muito bem vestidos, mas que só usam roupas pretas. Também podem assumir a forma de pintinho ou rato, que usam para fugir de lugares pequenos.


Normalmente não atacam humanos, mas gostam de assustá-los ou causar prejuízos. Sentem muita fome, com isso devoram animais de fazenda com frequência. Em forma humanoide, são especialistas em chantagens emocionais, gostam de causar problemas para as pessoas, como comer e sair sem pagar, seduzir moças novas para roubar-lhes a pureza ou enganar os outros.


Maldição da Carneira. Essa criatura não consegue realizar um descanso longo em algum lugar que não seja uma carneira, túmulo, cripta, cova ou similar. Esses locais sempre acabam visivelmente cheios de pelo e exalando seu cheiro podre.


Disfarce mortal. Em sua forma humanoide, o Bicho não possui cheiro nauseabundo e consegue fazer aparecerem garras, se desejar, sem gastar ação.


Bicho da Carneira

Monstruosidade (metamorfo) média, neutro e mau

 

Classe de Armadura: 15 (armadura natural)

Pontos de vida: 97 (13d8 + 39)

Deslocamento: 12m (6 m forma de rato e pintinho, 9m na forma humanoide)

 

FOR DES CON INT SAB CAR

18 (+4) 16 (+3) 16 (+3) 11 (+0) 12 (+1) 17 (+3)

 

Perícias: Enganação +6, Furtividade.+6, Persuasão +6, Sobrevivência +4

Resistência a Danos: Contundente, perfurante e cortante de ataques não mágicos.

Sentidos: Visão no escuro 36 m, percepção passiva 11

Idiomas: Comum, mas só pode falar na forma humanoide.

Desafio: 5 (1.800 XP)

 

Audição e Olfato Apurados. Esta criatura tem vantagem em testes de Sabedoria (Percepção) que dependam da audição ou do olfato.


Enfeitiçar Pessoa. Na forma humanoide apenas, o Bicho da Carneira pode conjurar Enfeitiçar Pessoa, CD 14, uma vez por descanso longo. O atributo de conjuração é carisma.


Metamorfo. O Bicho da Carneira pode usar uma ação para se metamorfosear na forma de um humanoide, um rato ou um pintinho, ou de volta para sua forma monstruosidade. As estatísticas dele são as mesmas em qualquer forma, exceto pelas mudanças de deslocamento indicadas e de tamanho. Qualquer equipamento que ele estiver usando ou carregando também é transformado. Ele reverte para a forma verdadeira ao morrer.

 

Ações:


Ataques Múltiplos. O Bicho da Carneira faz dois ataques: um com a mordida e outro com as garras.


Mordida (Apenas em forma de fera). Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 11 (2d6 + 4) pontos de dano perfurante. Se o alvo for uma criatura, ela deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda de Força CD 15 ou ficará caída.


Garras. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 8 (ld8 + 4) pontos de dano cortante.

 
 

Imagem: Jaime Sidor


Fontes de pesquisa:


POLO JEQUITINHONHA. Você já ouviu falar sobre o Bicho de Pedra Azul?. UFMG.

Disponível em: <https://www.ufmg.br/polojequitinhonha/2018/09/11/bicho-de-pedra-azul/>.

Acesso em 08 fev. 2021.

SANTIAGO, Luís Carlos. O Lobisomem de Jequitinhonha. Revista de História da Biblioteca

Nacional, nº 77. Fev 2012.

SANTIAGO, Luís Carlos et all. Pedra Azul - Cinco visões de uma cidade. Pedra Azul: Jornal

Boca das Caatingas, 1996.

Depoimentos recolhidos pelo Grimório com pesquisadores de cultura popular e moradores da

região do Vale do Jequitinhonha e sul da Bahia.

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