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Boca de Ouro (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 083

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Aquele que parecia apenas um jovem boêmio, vestido com terno branco e chapéu panamá, se revela um cadáver animado. Sua pele é apodrecida e dura. Seus olhos são solta pus e sua risada macabra transparece um grau de insanidade. O detalhe mais destacado na criatura são seus dentes, feitos de ouro maciço, mostrando um permanente sorriso dourado. Ele aparece, inocentemente, pedindo fogo para seu cigarro.


Conhecido como Boca de Ouro, esse ínfero de pele morta pode ser roxo, amarelado, verde ou de um branco fúngico. É uma criatura urbana, que atormenta os que se divertem na noite, sentindo prazer em lhes causar pânico. Uma de suas maiores diversões é fazer pessoas correrem assustadas até a exaustão.


Além de seus dentes dourados, outra característica que chama muita atenção na criatura é o cheio de enxofre e podridão que ela exala, um odor mágico que só pode ser sentido quando alguém chega perto o bastante, mas que é, ao mesmo tempo tão forte ao ponto de poder matar sufocado quem o respire por tempo suficiente.


Diversão noturna. Sempre que se fala sobre Boca de Ouro, sua crueldade é tão lembrada quanto a sua fala mansa e malandragem. É uma criatura que se aproveita sempre dos deslizes e distrações de seus inimigos antes de enfrentá-los.


Boca de Ouro

Ínfero médio, caótico e mau

 

Classe de Armadura: 17 (armadura natural)

Pontos de vida: 130 (20d8 + 40)

Deslocamento: 9 m

 

FOR DES CON INT SAB CAR

18 (+4) 19 (+4) 15 (+2) 13 (+1) 15 (+2) 17 (+3)

 

Salvaguardas: Des +7, Car +6

Perícias: Enganação +6, Furtividade +7, Historia +4

Resistência a danos: Ígneo, necrótico

Imunidade a danos: Gélido, venenoso

Imunidade a condições: Amedrontado, Enfeitiçado, Envenenado

Sentidos: Visão no escuro 36 m, percepção passiva 12

Idiomas: Comum e Abissal

Desafio: 8 (3.900 XP) Bônus de Proficiência: +3

 

Andar da Calada da Noite (Recarga 5-6). Se o Boca de Ouro não estiver sendo observado por ninguém ou estiver no escuro total, ele pode usar uma ação bônus para se teletransportar pra qualquer lugar desocupado a 30 m. Se o local estiver sendo ocupado, o Boca de Ouro aparece quadrado mais próximo ao ponto. Ele não precisa estar vendo o lugar para se teletransportar pra lá.


Presença Sinistra. Os animais sentem o mal que vem do Boca de Ouro. Feras até 18 metros dele que possam vê-lo ou ouvi-lo ficam amedrontadas.


Resistência a Magia. Esta criatura tem vantagem em salvaguardas contra magias e outros efeitos mágicos.


Sensibilidade à Luz Solar. Enquanto estiver sob luz solar, esta criatura tem desvantagem nas jogadas de ataque, assim como em testes de Sabedoria (Percepção) relacionados à visão.

 

Ações:


Ataques Múltiplos. O Boca de Ouro faz dois ataques: um com a mordida e outro com a rapieira.


Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 6 (1d6 + 3) pontos de dano perfurante mais 13 (3d8) pontos de dano ácido.


Rapieira. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 9 (1d8 + 4) pontos de dano perfurante.


Bafo Demoníaco. O Boca de Ouro expele gás num cone de 4,5 metros. Cada criatura na área deve ser bem sucedida numa salvaguarda de Constituição CD 13, ou ficará envenenado por 1 minuto. Se falhar por 5 ou mais, começará a sufocar enquanto estiver envenenada. Uma criatura pode repetir a salvaguarda no final de cada um dos turnos dela, terminando o efeito sobre si caso obtenha sucesso.


Risada de Loucos. Todas as criaturas a 4,5 m do Boca de Ouro que puderem ouvir sua risada, devem fazer uma salvaguarda de Sabedoria CD 14. Uma criatura que falhe, estará a amedrontada durante 1 minuto e usa sua reação para se distanciar do Boca de Ouro. Se a criatura não puder mais ver o Boca de Ouro esse efeito se encerra. Uma criatura pode repetir a salvaguarda no inicio de cada um dos seus turnos. Se falhar, sofre 7 (2d6) pontos de dano psíquico.

Se uma criatura for bem sucedida em uma salvaguarda, o efeito se encerra e ela ficará imune ao efeito pelas próximas 24 horas.

 
 

Imagem: Julia GMA (sigam ela)


Fontes de pesquisa:


ALVES NETO, Antônio et al. Cidade transcendental: uma análise historiográfica da obra" Assombrações do Recife velho", de Gilberto Freyre. Dissertação de Mestrado. Recife: Universidade Católica de Pernambuco, 2019.


CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 10ª ed. São Paulo: Ediouro, 1954.


FREYRE, Gilberto. Assombrações do Recife Velho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974.


Depoimentos recolhidos pelo Grimório Tropical com moradores de Recife - PE.




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