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Gralha-Azul (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 074


Esse pequeno pássaro, não maior do que 45 centímetros, possui a cabeça preta e o resto do corpo coberto de penas de um azul tão brilhante e bonito que alguns poderiam pensar (e não estariam errados) que parecem até fruto de alguma forma de magia.


Conta a lenda que essa ave foi abençoada por uma divindade benigna percebeu que que essa espécie era a principal responsável pela expansão e proteção de alguns tipos de florestas subtropicais, pois apanhavam as sementes e carregavam para longe, disseminando as árvores. A divindade, contente com esse serviço, deu a elas uma proteção especial, para que não fossem molestadas em seu nobre trabalho, que ficou refletida em sua bela plumagem.


Esses pássaros não são perigosos e são bastante espertos, normalmente fugindo ao menor sinal de problema. Sua proteção normalmente faz com que armas, como bestas e bacamartes, emperrem e espadas e lanças se recusem a atingi-las, dando-lhes tempo suficiente para escapar.


Maldição do caçador de gralhas. Aqueles que matam uma gralha-azul ficam amaldiçoados, por terem infringido a lei de uma divindade. Mesmo após os efeitos da Represália Celeste terminarem, eles ainda podem sentir os efeitos daquilo que fizeram, manifestados na forma de dores de cabeça e de pesadelos horríveis, onde normalmente estão sendo perseguidos por gigantescas gralhas falantes.


Penas abençoadas. Penas de gralha-azul são utilizadas como um componente para fabricação de amuletos de proteção. Para isso, elas precisam ter caído naturalmente, pois perdem suas propriedades mágicas caso sejam extraídas à força.


Gralha-Azul

Fera minúscula, neutra e boa.

 

Classe de Armadura: 12

Pontos de vida: 5 (2d4)

Deslocamento: 3 m, voo 15 m

 

FOR DES CON INT SAB CAR

7 (-2) 15 (+2) 10 (+0) 12 (+1) 14 (+2) 19 (+4)

 

Perícias: Percepção +4

Sentidos: Percepção passiva 14

Idiomas: Entende Comum, Auran e Celestial, mas não é capaz de falar.

Desafio: 0 (10 XP) Bônus de Proficiência: +2

 

Graça Protetora. Todo nascer do sol a Gralha-Azul recebe o efeito da magia Santuário (a magia pode terminar de forma prematura, conforme as regras normais). A CD da salvaguarda contra a magia é igual a 12.


Represália Celeste. Se uma criatura matar uma Gralha-Azul, ela fica sobre o efeito da magia Perdição durante 1 hora, falhando automaticamente na salvaguarda.

 

Ações:


Bico. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: l ponto de dano perfurante.

 

Variação: Familiar


Algumas gralhas-azuis estão dispostas a servir conjuradores como seus familiares. Tais gralhas-azuis possuem o seguinte traço:


Familiar. A Gralha-Azul pode servir outra criatura como um familiar, formando um elo telepático mágico com este companheiro disposto. Enquanto ambos estiverem ligados, o companheiro pode sentir o que a Gralha-Azul sente, contanto que ambos estejam a até 1,5 quilômetro um do outro. Enquanto a Gralha-Azul estiver a até 3 metros de seu companheiro, o companheiro partilha do traço Graça Protetora da Gralha-Azul.

Se um dos dois quebrar o efeito da magia Santuário, ambos perdem. Se o companheiro da Gralha-Azul levá-la a morte intencionalmente, ele ficará sobre o efeito da Represália Celeste por 7 dias. A qualquer momento e por qualquer razão, a Gralha-Azul pode terminar seu serviço como familiar, terminando o elo telepático.

 
 

Imagem: Julien Cachemaille


Fontes de pesquisa:


ALVES, Januária. Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro. 1ª Edição. São Paulo: FTD: SESC Edições, 2017.


ARAUJO, Alceu. Estórias e Lendas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Tomo II. 2ª Edição. São Paulo: Edigraf, 1960.


CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 10ª ed. São Paulo: Ediouro, 1954.


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