top of page

Capelobo (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 057

Esta criatura foi escolhida pelos nossos apoiadores. Faça parte desse apoio.


Essa besta lembra um humanoide peludo com focinho comprido, igual a o de um tamanduá. Seus pés são cascos redondos e seus dedos possuem garras bastante afiadas. Possui pouco mais de 2 metros de altura e se movimenta de um jeito desengonçado, feroz e barulhento.


Capelobos são monstros solitários que habitam florestas fechadas e atacam qualquer tipo de criatura que encontrarem. Não são guardiões da natureza, apenas predadores e não fazem distinção de suas presas, sejam homens ou animais. Costumam agarrar seus alvos e então esmagá-los, apertando em um abraço mortal, enquanto usam suas garras para abrir o crânio e então sugar o cérebro usando o longo focinho. Ao enfrentar um alvo, não medem esforços e quase sempre usam de violência e destruição desnecessária.


A maldição do Capelobo é uma espécie de doença mágica e sem cura que aparece em certas linhagens familiares, normalmente de antigas comunidades tribais. Essa maldição se manifesta em pessoas de idade avançada, que começam a se esquecer de quem um dia foram, até se transformarem em bestas assassinas devoradoras de cérebros.


Predador rural. Capelobos evitam cidades e grandes freguesias, mas podem invadir aldeias, pequenas vilas e fazendas próximas da floresta. Geralmente o fazem nas noites de quinta para sexta-feira (ou equivalente do cenário), quando costumam ficar inexplicavelmente mais selvagens e famintos.


Maldição imortal. Capelobos não envelhecem e são imunes à doenças mundanas. Além disso, caso o Capelobo venha a morrer, ele ressuscitará entre 5 e 10 dias, a não ser que o último golpe que recebeu o tenha atingido no umbigo ou que seu corpo tenha sido queimado.


Proteção contra capelobos. Essa criatura não entra em casas em que o batente das portas e janelas tenha sido envernizado com leite de seringueira (ou árvore equivalente do cenário).



Capelobo

Monstruosidade média, caótico e mau

 

Classe de Armadura: 15 (armadura natural)

Pontos de vida: 97 (13d8 + 39)

Deslocamento: 9 m

 

FOR DES CON INT SAB CAR

18 (+4) 15 (+2) 17 (+3) 9 (-1) 14 (+2) 7 (-2)

 

Salvaguardas: Des +5, Con +6, Sab +5

Perícias: Percepção +5, Sobrevivência +5

Resistência a Danos: Contundente, cortante e perfurante de ataques não-mágicos.

Imunidade a Condições: Amedrontado

Sentidos: Visão no escuro 18 m, Percepção passiva 15

Idiomas: Entende comum, mas não pode falar.

Desafio: 7 (2.900 XP)

 

Brutamontes. Um ataque corpo-a-corpo com arma causa um dado extra de dano quando o Capelobo atinge com ele (incluso na descrição do ataque).


Incansável (Recarga após um Descanso Curto ou Longo). Se o Capelobo sofrer 14 pontos de dano ou menos que reduzam seus pontos de vida a 0, em vez disso seus pontos de vida são reduzidos para 1.


Olfato Apurado. Esta criatura tem vantagem em testes de Sabedoria (Percepção) que dependam do olfato.

 

Ações:


Ataques Múltiplos. O Capelobo criatura faz dois ataques com garras.


Garras. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 17 (3d8 + 4) pontos de dano cortante, se o alvo for médio ou menor, fica agarrado (CD 15 para escapar). Até o agarrão terminar, o alvo está contido, o Capelobo não pode agarrar outro alvo e um dos seus ataques com garras deve ser feito contra o alvo.


Trepanar. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar, alcance 1,5 m, um humanoide incapacitado agarrado pelo Capelobo. O alvo atingido sofre 55 (10d10) de dano cortante. Se esse dano reduzir os pontos de vida do alvo a 0, o Capelobo mata o alvo, extrai e devora seu cérebro como parte da ação.

 
 

Imagem: Júlio Brilha (Livro Lendas, da Editora Chiauscuro. 2018).


Fontes de pesquisa:


ALVES, Januária. Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro. 1ª Edição. São Paulo: FTD: SESC Edições, 2017.


CASCUDO, Luís da Câmara. Geografia dos Mitos. 1ª ed. São Paulo: Global editora. 2012.


CASCUDO, Luís da Câmara. Licantropia Sertaneja. Imburana: Revista do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses, v. 5, n. 9, 2014.


SANTOS, Katiane. Do passado ao presente: a festa 13 de maio da comunidade quilombola Dona Juscelina em Muricilândia - TO. Dissertação de Mestrado. Palmas: UFT, 2018


SADER, Regina. Lutas e imaginário camponês. Tempo Social, v. 2, n. 1, p. 115-125. São Paulo: USP, 1990.


Narrativas orais recolhidas pelo Grimório Tropical com pessoas do Tocantins e Pará. Agradecimentos especiais à Gaby Cavalcante e Arle Janso por terem auxiliado na pesquisa.


681 visualizações2 comentários

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page