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Maria Caninana (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 108

Atualizado: 22 de abr. de 2023


A imensa serpente esverdeada emerge do rio, gotejando sua fúria e maldade por suas presas. Seu corpo é tão grande que poderia constringir uma navio, sua boca é larga o bastante para engolir um humano vivo em uma boca. Seus olhos demonstram inteligência, malícia e sadismo. Então a cobra verde-escuro ataca sem qualquer piedade.


Maria Caninana teve uma mãe humanoide, de um dos povos nativos de uma grande floresta. Há quem diga que seu pai foi uma cobra grande, um boto ou outra entidade da mata. Quando nasceu, seu corpo se transformou em uma serpente e ela fugiu para o rio, onde cresceu e adquiriu cada vez mais poder, que crescia junto com seu ódio pelos humanoides. Caninana aprecia causar danos sem motivos, apenas para ver pessoas sofrerem ou morrerem. Ela espanta a pesca, afunda navio tripulados, convoca tempestades em vilas ribeirinhas e devora pescadores adormecidos. É conhecida por ser bastante criativa em suas maldades e por não se importar com mais nada além de si mesmo, talvez com seu irmão gêmeo, Honorato.


Questões de família. Maria Caninana e Cobra Norato, também chamado de Honorato, são gêmeos e não poderiam ser mais diferentes. Por esse motivo, caso os dois se encontrem, é muito provável que ambos lutem entre si, assim como também é possível que um tente convencer o outro a mudar seu estilo de vida e seu comportamento.


Maria Caninana

Monstruosidade enorme, caótica e má.

 

Classe de Armadura: 16 (armadura natural)

Pontos de vida: 275 (29d12 + 87)

Deslocamento: 12 m, natação 12 m (9m, escalar 9m em forma de Caninana)

 

FOR DES CON INT SAB CAR

21 (+5) 17 (+3) 16 (+3) 13 (+1) 17 (+3) 14 (+2)

 

Salvaguardas: Con +7, Car +6

Perícias: Furtividade +7, Percepção +7, Sobrevivência +7

Resistência a dano: Venenoso

Imunidade a condições: Envenenado

Sentidos: Visão no Escuro 18 m, percepção às cegas 3m, percepção passiva 17

Idiomas: Silvestre; entende comum, mas não pode falar.

Desafio: 11 (7.200 XP) Bônus de Proficiência: +4

 

Anfíbio. Esta criatura pode respirar ar e água.


Metamorfo. A Maria Caninana pode usar uma ação para metamorfosear-se na forma de uma Caninana (cobra pequena) ou de volta para sua forma de Cobra Grande. As estatísticas dela são as mesmas em qualquer forma, exceto pelas mudanças de deslocamento indicadas, tamanho e sua força reduz para 10. Qualquer equipamento que ela estiver usando ou carregando não é transformado. Ela reverte para a forma verdadeira ao morrer.

Resistência à Magia. Esta criatura tem vantagem em salvaguardas contra magias e outros efeitos mágicos.


Senhora do Rio. Pode conjurar qualquer magia de agua de nível 3 ou inferior relacionada ao seu rio como magia inata e sem necessidade de componentes. Seu atributo de conjuração é Carisma (salvaguarda de magia CD 14, bônus de ataque +6).


 

Ações:


Ataques Múltiplos. A Maria Caninana faz dois ataques: um com a mordida e outro de constrição.


Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +9 para acertar, alcance 3 m, um alvo. Dano: 12 (2d6 + 5) pontos de dano perfurante ou 2 (1d4) pontos de dano perfurante, se estiver na forma de Caninana. Se o alvo for uma criatura, ela deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda de Constituição com CD 15 ou sofrerá 17(5d6) pontos de dano venenoso, ficando envenenado durante l minuto. Ele pode repetir a salvaguarda no final de cada um dos seus turnos, encerrando o efeito se tiver sucesso.


Constrição. Arma de Combate Corpo a Corpo: +9 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 16 (2d10 + 5) pontos de dano contundente, e o alvo fica agarrado (CD 17 para escapar). Até o agarrão terminar, o alvo está contido e a Maria Caninana não pode agarrar outro alvo.

 
 

Imagem: HyperGodzilla


Fontes de pesquisa:


ALVES, Januária. Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro. 1ª Edição. São Paulo: FTD: SESC Edições, 2017.


BEZERRA, Ararê; DE PAULA, Ana Maria. Lendas e Mitos da Amazônia. Rio de Janeiro: DEMEC/PA, 1985.


CASCUDO, Câmara. Geografia dos Mitos. 1ª ed. São Paulo: Global editora. 2012.


MELLO, Anísio. Estórias e Lendas da Amazônia. 2ª edição. São Paulo: Edigraf. 1960.


NEVES, Abel. Lendas e Fatos da Amazônia. Brasília: Editora Regional, 1988.


HENNEBERT, Hannah Yakovah. The Amazonian myth of Honorato and Caninana: A Brazilian way to explain the Syzygy. Revista de Estudos de Literatura, Cultura e Alteridade-Igarapé, v. 11, n. 1, 2018, p.37-47


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