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Motocu (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 085


Em meio às chamas da floresta, é possível ver uma criatura bípede de pés virados ao avesso, com os calcanhares para frente. Seu corpo é coberto de pelos chamuscados. Sua feição é de uma besta selvagem, com dentes afiados, garras animalescas e chamas saindo de sua pele e de seus chifres. Seus olhos possuem a cor do fogo e ele urra, se preparando para atacar.


Motocus são demônios das queimadas. Possuem pés virados como curupiras e usam isso para fazer com que pessoas se percam na mata, mas não se importam em protegê-la. Seu maior objetivo é fazer com que pessoas que se arriscaram a entrar em seu território percam a vida em meio às chamas. Há quem acredite que sejam curupiras corrompidos, mas isso pode ser somente uma hipótese sobre a origem destas criaturas.


Dias de Fogo. Motocus não atacam todos os dias do ano, normalmente agindo mais nos períodos mais secos e em fases específicas da lua, dormindo por todo o resto do tempo.


Caçador da Mata Ígnea. Apesar de seu modo de agir violento e destrutivo, Motocus não agem sem planejamento prévio. Normalmente vão confundir suas vítimas e fazê-las andar bem fundo dentro de uma região boa para queimadas. Só então atearão fogo na mata, atacando somente ao garantir que suas vítimas não serão capazes de escapar mais. Além disso, Motocus conhecem muito bem suas regiões e sabem todos os caminhos e atalhos que os caçadores da região podem utilizar.


Mestre da queimada. Apesar de não ser capaz de ignorar a cobertura gerada pela fumaça, o Motocu ignora asfixia por fumaça e terrenos em brasa não são considerados difíceis para ele.


Motocu

Ínfero médio, caótico e mau

 

Classe de Armadura: 16 (armadura natural)

Pontos de vida: 97 (13d8 + 39)

Deslocamento: 12 m

 

FOR DES CON INT SAB CAR

18 (+4) 19 (+4) 17 (+3) 9 (-1) 16 (+3) 11 (+0)

 

Salvaguarda: Des +7, Con +6, Sab +6, Car +3

Perícias: Furtividade +9, Intimidar +3, Natureza +2, Percepção +6, Sobrevivência +6

Resistência a danos: Perfurante, cortante e concussão de armas não-magicas.

Imunidade a danos: Ígneo.

Imunidade a condições: Amedrontado e enfeitiçado.

Sentidos: Visão no escuro 18 m, percepção passiva 16

Idiomas: Silvestre e Abissal, também compreende Comum, Élfico e Infernal, mas não fala.

Desafio: 6 (2.300 XP) Bônus de Proficiência: +3

 

Conjuração Inata. A habilidade de conjuração de um Motocu é Sabedoria (CD de resistência de magia 14, +6 para atingir com ataques de magia). Ele pode conjurar, inatamente, as seguintes magias, necessitando apenas do seu pó de fada como componente:


À vontade: Arte Druídica, Criar Chamas, Ilusão Menor, Invisibilidade, Marca do Caçador.

3/dia cada: Comunhão com a Natureza, Confusão, Emaranhar, Mãos Flamejantes (3° circulo), Repreensão Diabólica;

1/dia cada: Invocar Elementais (Apenas Elementais de Fogo) Terreno Alucinatório.


Audição e Olfato Apurado. Esta criatura tem vantagem em testes de Sabedoria (Percepção) que dependam do olfato e da audição.


Rastros Invertidos. Os não apenas os pés do Motocu são invertidos, mas outros rastros são confuso. Testes de habilidade para rastrear o Curupira tem desvantagem. Além disso, sempre que alguém fizer um teste para rastrear o Motocu com desvantagem e falhar em ambos os dados rolados, ele começa a rastrear o Motocu no sentido contrario ao que ele realmente foi ou andar em círculos.


Resistência a Magia. O Motocu tem vantagem em salvaguardas contra magias e outros efeitos mágicos.

 

Ações:


Ataques Múltiplos. O Motocu faz tres ataques: um com a mordida e outros dois com as garras.


Garras. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 11 (2d6 + 4) ponto de dano cortante.


Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 8 (1d8 + 4) ponto de dano perfurante.

 
 

Imagem: Fábio Alex


Fontes de pesquisa:


ALVES, Januária. Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro. 1ª Edição. São Paulo: FTD: SESC Edições, 2017.


CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 10ª ed. São Paulo: Ediouro, 1954.


HATOUM, Milton et al. Amazonas: Palavras e imagens de um rio entre ruínas. São Paulo: o Autor; coedição Livraria Diadorim, 1979.


MASSA, Pedro: Pelo rio-mar: missões salesianas no Amazonas. Rio de Janeiro : [s.e.], 1928.







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