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Pai da Mata (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 053

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Também chamado Pai do Mato, é um homem mais alto do que a mais alta árvore da floresta. Seu corpo é coberto de pelos, galhos e folhas, seus dedos são garras compridas e sua enorme barba é recoberta de musgos e plantas. Possui cascos nos pés e pernas bem peludas, mas não faz qualquer barulho ou deixa qualquer rastro por onde passa. Sua presença não espanta os animais nem perturba o equilíbrio do local.


Pais da Mata se consideram exatamente isso: pais da floresta e seus protetores. Normalmente vivem em territórios florestais gigantescos, nunca em bosques pequenos. São seres bastante calmos, mas com pouca paciência para humanoides que não respeitam seus domínios. Comunidades sábias que vivem em seus territórios aprenderam a prestar tributos, tais como bebidas e fumo, e não desafiá-los, evitando problemas.


Pontos fracos. Apesar de muito poderosos, essas criaturas também têm suas fraquezas. Considere que todos os ataques críticos atingem-no em seu umbigo (caso a altura permite), seu local mais frágil. A criatura também fica paralisada de rir caso alguém consiga fazer cócegas em suas axilas, localizadas a vários metros de altura.


Comportamento selvagem. Nenhum pai fica tranquilo ao ver seus filhos sendo atacados. Pais da Mata vivendo em regiões muito afetadas pela expansão urbana e destruição contínua da natureza podem perder parte de sua sanidade e apresentar um comportamento violento e até cruel. Nesse caso, é possível mudar sua tendência para neutro e mau.


Bandos e conclaves. É raro, mas possível que mais de um Pai da Mata habite a mesma região, formando uma comunidade, um bando, mas também há casos onde estas criaturas podem se reunir em conclaves, podendo haver participação de druidas e outros seres da mata.


Pai do Mato

Feérico colossal, neutro.

 

Classe de Armadura: 17 (armadura natural)

Pontos de vida: 333 (18d20 + 144)

Deslocamento: 15 m

 

FOR DES CON INT SAB CAR

24 (+7) 15 (+2) 27 (+8) 13 (+1) 21 (+5) 16 (+3)

 

Salvaguardas: Con +14, Int +7, Sab +11, Car +9

Perícias: Furtividade +8, Lidar com Animais +11, Natureza +13, Percepção +11, Sobrevivência +11

Resistências a dano: Elétrico, gélido; Contundente, cortante e perfurante de ataques não-mágicos.

Imunidades a dano: Venenoso

Imunidades a condições: Amedrontado, atordoado, enfeitiçado, envenenado, paralisado.

Sentidos: Percepção as cegas 18 m, percepção passiva 21.

Idiomas: Todos, telepatia 36 m.

Desafio: 19 (22.000 XP)

 

Conjuração Inata. O atributo de conjuração da Pai da Mata é Sabedoria (CD de salvaguarda das magias 19, +11 para atingir com ataques de magia). Ela pode conjurar, inatamente, as seguintes magias, sem necessidade de componentes materiais:


À Vontade: Bom Fruto, Chicote de Espinhos, Dominar Fera, Moldar Terra*, Sentido Feral

3/dia: Comunhão com a Natureza, Crescimento de Plantas, Golpe Constritor

1/dia: Bosque de Druida*, Ira da Natureza*, Muralha de Espinhos


*Guia de Xanathar para Todas as Coisas.


Monstro de Cerco. O Pai da Mata causa o dobro do dano a objetos e estruturas.


Resistência à Magia. Esta criatura tem vantagem nas salvaguardas contra magias e outros efeitos mágicos.


Resistência Lendária (3/Dia). Se o Pai da Mata falhar em uma salvaguarda, ele pode escolher obter sucesso, no lugar.


Um com a Mata. O Pai da Mata pode se mesclar à mata e sua movimentação não altera o relevo ao seu redor. Ele tem vantagem nos teste de Destreza (Furtividade) enquanto estiver em uma floresta. Movimentar-se através de terreno difícil não custa nenhum deslocamento adicional para o Pai da Mata. Ele também pode se deslocar através da área de vegetação não mágica sem ser atrasado e sem receber dano e não deixa rastros em terreno natural.


Maior Que a Maior Arvore. O Pai da Mata é sempre tem a altura um pouco maior o que a mais alta árvore da floresta em que estiver. Ele não pode ser menor que enorme, mas pode chegar a ter mais de 60 m de altura. Apenas o tamanho é alterado. As outras estatísticas permanecem iguais.

 

Ações:


Ataques Múltiplos. O Pai da Mata faz três ataques: dois com as garras e um com pisotear, e depois usa Presença Aterradora.


Garras. Arma de Combate Corpo a Corpo: +13 para acertar, alcance 4,5 m, um alvo. Dano: 25 (4d8+7) pontos de dano cortante.


Pisotear. Arma de Combate Corpo a Corpo: +13 para acertar, alcance 3 m, um alvo. Dano: 23 (3d10+7) pontos de dano contundente.


Presença Aterradora. Cada criatura, à escolha do Pai da Mata, que esteja a até 36 metros dele e esteja ciente disso, deve ser bem sucedida numa salvaguarda de Sabedoria CD 19 ou ficará amedrontada por 1 minuto. Uma criatura pode repetir a salvaguarda no final de cada um dos turnos dela, terminando o efeito sobre si, caso obtenha sucesso. Se a salvaguarda de uma criatura for bem sucedido ou caso o efeito termine sobre ela, a criatura ficará imune à Presença Aterradora do Pai da Mata pelas próximas 24 horas.

 

Ações lendárias:


O Pai da Mata pode realizar 3 ações lendárias, escolhidas dentre as opções abaixo. Apenas uma ação lendária pode ser usada por vez e apenas no final do turno de outra criatura. Ele recupera as ações lendárias gastas no começo do turno dele.


Garras. O Pai da Mata realiza um ataque de garras.


Teletransporte por Árvores (Custa 2 Ações). O Pai da Mata teletransporta-se magicamente para até 36 metros de distância, num espaço desocupado até 3 metros de uma arvore, que ele possa ver.


Espalhar Raízes (Custa 2 Ações). Todas as criaturas a 9 metros do Pai da Mata, a escolha dele, devem fazer uma salvaguarda de Destreza CD 19. A criatura que falhar sofre 22 (4d10) pontos de dano contundente e fica contido final de seu próximo turno.

 
 

Imagem: Douglas "Reticolo" Nogueira


Fontes de pesquisa:


ALVES, Januária. Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro. 1ª Edição. São Paulo: FTD: SESC Edições, 2017.


ARDAIA, Leonardo; LOPES, R. O pai da mata que cuida da floresta, espírito do imaginário pan-amazônico. Tenso Diagonal, n. 10, p. 22-34, 2020.


CASCUDO, Câmara. Geografia dos Mitos. 1ª ed. São Paulo: Global editora. 2012.


DE LIMA, Jaciara et al. Percepções e crenças sobre fauna cinegética em uma região semiárida do Brasil. Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais, v. 8, n. 3, p. 23-30, 2017.


STADLER, Cleusi T.. SABERES E PRÁTICAS SOCIOCULTURAIS EM COMUNIDADES TRADICIONAIS DEFININDO TERRITÓRIOS NO PARANÁ. Conselho Editorial Autografia. Rio de Janeiro: UFF, 2020.


TAVARES DE LIMA, Rossini. Mitos do Estado de S. Paulo. Revista do Arquivo Municipal. Vol 117 - 120. São Paulo: Arquivo Municipal, 1947.


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