Esta criatura foi escolhida pelos nossos apoiadores.
Este bicho lembra um macaco agigantado com focinho de fera, cheio de dentes afiados, garras animalescas e há em suas costas uma enorme boca vertical cheia de dentes, que se abre quando ele abaixa sua cabeça. Sua altura pode variar entre 2,5 e quase 4 metros e seu pelo é grosso e escuro. Sua expressão oscila entre bestialidade e espanto. Ele parece com fome.
Quibungos são bichos-papões que surgem como reencarnações dos pesadelos de velhos solitários que maltratam crianças por prazer. Normalmente são noturnos e fazem morada em cavernas ou casas abandonadas na mata. São carnívoros e, apesar apreciarem a carne de qualquer humanoide, crianças são seu prato favorito. Quando podem, capturam-nas vivas, arremessando-as em sua grande boca dorsal, e as levam para sua toca para serem cozinhadas ou servirem de escravos nas tarefas domésticas, mas, se estiverem com pressa, simplesmente retalham e jogam os pedaços na boca das costas, para depois colocá-los para fora e devorá-los corretamente.
Sua boca dorsal funciona como uma porta para um bolsão dimensional, sem conexão com o sistema digestivo do Quibungo. O couro destas criaturas é muito procurado para fabricar Mochilas de Carga ou outros itens de dilatação espacial, pois podem reduzir seu custo e tempo de fabricação em até metade.
Valentões covardes. Quando acreditam estar em vantagem, quibungos são bastante arrogantes e cheios de si, mas basta que sintam haver qualquer chance de um perigo real para que essa postura desapareça por completo. Preferem fugir à menor chance de combate e não terão nenhum pudor em fazer qualquer coisa para salvar a própria pele.
Capanga. Há relatos de quibungos agindo em bandos, normalmente para atender os desejos de um mestre mais maligno e poderoso.
Quibungo
Feérico grande, caótico e mau.
Classe de Armadura: 13 (armadura natural)
Pontos de vida: 93 (11d10 +33)
Deslocamento: 12 m
FOR DES CON INT SAB CAR
18 (+4) 14 (+2) 17 (+3) 10 (+0) 14 (+2) 11 (+0)
Perícias: Furtividade +6, Intimidar +2, Percepção +6
Sentidos: Visão no escuro 36 m, percepção passiva 16
Idiomas: Comum e Silvestre.
Desafio: 3 (700 XP)
Audição e Olfato Apurados. Esta criatura tem vantagem em testes de Sabedoria (Percepção) que dependam da audição ou do olfato.
Ações:
Ataques Múltiplos. Quibungo faz dois ataques: um com a mordida e outro com as garras ou de engolir em uma bocada.
Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar, alcance 1,5 m, uma criatura. Dano: 11 (2d6 + 4) pontos de dano perfurante. Se o alvo for uma criatura, ela deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda de Força CD 14 ou fica caída.
Garras. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 8 (ld8 + 4) pontos de dano cortante. Se o alvo for uma criatura média ou menor, ela deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda de Força CD 14 ou ficará agarrada.
Engolir em uma Bocada. O Quibungo joga uma criatura agarrada em sua boca dorsal. A criatura sofre 15 (2d12 + 4) pontos de dano perfurante e está presa em um bolsão. Enquanto estiver presa, ela está incapacitada, contida, surda e cega. Ela pode fazer uma salvaguarda de Inteligência CD 13 para sair no final de cada turno. Uma criatura que passe mais de 1 minuto presa dorme e não consegue mais fazer testes para escapar. Somete 3 criaturas podem ser presas ao mesmo tempo, e nenhuma delas pode ser grande ou maior. Se o quibungo for morto, todas as criaturas presas são libertadas automaticamente.
Imagem: Ikarow
Fontes de pesquisa:
ALVES, Januária. Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro. 1ª Edição. São Paulo: FTD: SESC Edições, 2017.
CASCUDO, Câmara. Geografia dos Mitos. 1ª ed. São Paulo: Global editora. 2012.
EDELWEISS, Frederico. Apontamentos de Folclore. Coleção Nordestina. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2001.
FERNANDES, Gleicienne; PITHON, Mariana. De Quibungos e meninos. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2008.
SILVA CAMPOS, João da. Contos e Fábulas Populares da Bahia. Rio de Janeiro: IHGB, 1937.
SOUZA CARNEIRO, Antonio Joaquim. Os mitos africanos no Brasil: Ciência do Folk-lore. São Paulo: Brasiliana, 1937.