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Tutu Marambá (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 028

Essa criatura parece a mistura de homem com porco do mato. Tem pelos pretos e sujos, dentes afiados e orelhas grandes. Seus dedos tem, garras, sua barriga é grande e, quando ele caminha, faz o som de uma moringa cheia de água. Pode passar de dois metros de altura, mas seus pés cascudos são pequenos para seu tamanho. Se há roupas, são trapos. Ele ronca e grunhe bastante e seu jeito de caminhar faz parecer que ele está bêbado. Ele parece desconfortável, ansioso, na presença pessoas adultas.


Um tutu, também chamado de tutu marambá ou tutu roncador, é um tipo de bicho papão, tipicamente noturno e solitário, que vive em matas próximas a cidades e vilas. Pode atacar todo tipo de ser vivo, mas tem preferência por crianças pequenas, geralmente capturando aquelas que se perdem na mata ou invadindo, silenciosamente, seus quartos na calada da noite. Normalmente atacam casas em que escutam o choro de crianças escandalosas que não querem dormir.


Apesar de sua força e ferocidade, tutus não gostam de batalhas, ficando ansiosos e angustiados, na presença de humanoides adultos. Preferem alvos indefesos e fracos, principalmente os pequenos.


Dizem antigas histórias que os tutus são feéricos que tiveram seus filhos raptados e que, na procura por encontrar suas crias, perderam a sanidade e se esqueceram de quem eram. Dizem que eles atacam as crianças porque, de alguma forma, elas os lembram dos filhos que perderam ou que comem ser parar para preencher o vazio que restou em seus corações.


Papão. Tutus sentem muita fome, comendo constantemente. São capazes de comer quase tudo até ossos, roupas e sapatos, não deixando nada de suas vítimas.


Lacaios. Em busca de comida, muitos tutus se tornam lacaios de seres mais poderosos, obedecendo suas ordens de forma brutal.


Tutu

Feérico médio, neutro e mau

 

Classe de Armadura: 14 (armadura natural)

Pontos de vida: 127 (15d8 + 60)

Deslocamento: 9 m, escalada 9 m

 

FOR DES CON INT SAB CAR

18 (+4) 16 (+3) 18 (+4) 11 (+0) 13 (+1) 10 (+0)

 

Perícias: Furtividade +5, Intimidação +2, Percepção +3, Sobrevivencia +3

Sentidos: Visão no escuro 18m, Percepção passiva 13

Idiomas: Comum e Silvestre

Desafio: 4 (1.100 XP)

 

Audição e Olfato Apurados. Esta criatura tem vantagem em testes de Sabedoria (Percepção) que dependam da audição ou do olfato.


Brutamontes. Quando o Tutu atinge com um ataque corpo-a-corpo com arma, ele causa um dado extra de dano (incluso nos ataques).


Carga. Se o Tutu se mover pelo menos 6 metros em linha reta em direção a uma criatura logo antes de atingi-la com um ataque de presas, o alvo sofre 7 (2d6) pontos de dano cortante adicionais e deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Força com CD 14 ou ficará caído.


Incansável (Recarga após um Descanso Curto ou Longo). Se Tutu sofrer um valor de pontos de dano menor do que 16 que reduziria seus pontos de vida a 0, em vez disso seus pontos de vida são reduzidos para 1.


Movimento Incorpóreo. O Tutu pode se mover através de criaturas e objetos como se fossem terreno difícil. Ele sofre 5 (1d10) de dano de energia se terminar seu turno dentro de um objeto.


Silencioso. Tutu tem vantagem em testes de Destreza (Furtividade) para não fazer barulho.

 

Ações:


Ataques Múltiplos. Tutu faz dois ataques. Um com garras e outro com de mordida.


Presas. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 13 (2d8 + 4) pontos de dano cortante.


Garras. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 11 (2d6 + 4) pontos de dano cortante.

 
 

Imagem: Rafael Gomes


Fontes de pesquisa:


ALVES, Januária. Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro. 1ª Edição. São Paulo: FTD: SESC Edições, 2017.


ANDRADE, Mario de. Dicionário musical brasileiro. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1989.


CASCUDO, Câmara. Geografia dos Mitos. 1ª ed. São Paulo: Global, 2012.


EDELWEISS, Frederico G. Apontamentos de folclore. Centro Editorial e Didático da UFBa, 1979.


GUERRA, Denise. Acalantos afro-brasileiros. Revista África e Africanidades, v. 8, p. 1-5, 2010.


SOUZA CARNEIRO, Antonio Joaquim. Os mitos africanos no Brasil: Ciência do Folk-lore. São Paulo: Brasiliana, 1937.

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