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Galafuz (D&D 5ª ed) - Bestiário Tropical pag. 103


Um pequeno duende, de olhos grandes, não mais alto do que uma criança, com o corpo todo envolto em um halo de fogo, luz e faíscas, voa rapidamente, gargalhando, assoviando e rodopiando no ar. Seu modo de voar parece acompanhar o balanço do mar e das ondas (ou talvez o mar que esteja acompanhando o duende).


Diz a lenda que um galafuz surge quando um bebê ou criança não batizada morre no mar. Essas criaturas luminosas habitam o fundo do oceano e saem para se divertir em noites de chuvas, ventos e principalmente em tempestades, sempre em regiões costeiras. Não é incomum que sequestrem crianças perdidas para brincar e que causem diversos problemas para os pescadores, fazendo com que se percam ou espantando os peixes.


Um galafuz possui um nome, como João ou Jean. São criaturas de personalidade forte, mas mudam fácil de opinião e não costumam dialogar com mortais. Ficam irritados com pessoas que falam palavrões dentro de barcos ou com o pescador que sai para trabalhar em dias santos e, em sua raiva podem querer punir todos na embarcação.


Lanterna dos afogados. Durante noites de tempestades, os galafuz podem ser aliados ou inimigos. Se ele desejar o bem de um navio, vai guiá-lo em segurança até a costa, mas se não quiser seu bem, vai guiá-lo a se perder, o que quase sempre resulta em um naufrágio ou em vários dias à deriva no mar. Não há como saber se um galafuz quer o bem ou o mal de um barco. Ele não irá anunciar. Além disso, quando um galafuz pega simpatia por um marujo, o duende irá ajudá-lo em dias difíceis e fará tudo para resgatá-lo se ele estiver em perigo. Não foram poucos os que relatam que seus barcos afundaram, mas acordaram de manhã na beira da praia e só se lembram de um forte brilho azul.


Galafuz

Feérico pequeno, caótico e neutro

 

Classe de Armadura: 15 (armadura natural)

Pontos de vida: 66 (12d6 + 24)

Deslocamento: 9 m, natação 18 m, voo 18 m (planar)

 

FOR DES CON INT SAB CAR

13 (+1) 17 (+3) 15 (+2) 12 (+1) 14 (+2) 18 (+4)

 

Salvaguardas: Sab +5, Car +7

Perícias: Natureza +4, Percepção +5, Sobrevivência +5

Resistência a danos: Trovejante e gélido

Imunidade a danos: Ígneo e elétrico

Imunidade a condições: Surdez

Sentidos: Visão no escuro 18 m, percepção passiva 15

Idiomas: Comum, Silvestre, Aquan e Auran.

Desafio: 5 (1.800 XP) Bônus de Proficiência: +3

 

Anfíbio. Esta criatura pode respirar ar e água.

Conjuração Inata. O atributo de conjuração de um Galafuz é Carisma (salvaguarda de magia 15, +7 para atingir com ataques de magia). Ele pode conjurar, inatamente, as seguintes magias, sem necessidade de componentes materiais:


À vontade: Detectar bem e mal, Luzes dançantes, Onda trovejante, Raio de fogo.

3/dia cada: Convocar relâmpagos, Fogo das fadas, Muralha de vento, Névoa obscurecente, Respirar na água

1/dia cada: Controlar o clima, Escudo ardente, Forma gasosa, Imagem maior, Invisibilidade.


Duende dos Ventos. Efeitos relacionados ao vento, naturais ou sobrenaturais, não afetam o Galafuz.


Iluminação. O Galafuz emite luz plena num raio de 9 metros e penumbra em 9 metros adicionais. Ele pode usar uma ação bônus para não emitir luz por 1 minuto.


Resistência à Magia. Esta criatura tem vantagem em salvaguardas contra magias e outros efeitos mágicos.

 

Ações:


Foice Relâmpago. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: 4 (1d4 + 2) pontos de dano perfurante. Se o alvo for uma criatura e ela falhar em uma salvaguarda de Constituição com CD 13, sofrerá 13 (3d8) pontos de dano elétrico, ficando atordoada durante 1 turno, ou metade deste dano e sem atordoamento, se for bem-sucedida.

 
 

Imagem: Robert Powell


Fontes de pesquisa:


ALVES, Januária. Abecedário de Personagens do Folclore Brasileiro. 1ª Edição. São Paulo: FTD: SESC Edições, 2017.


BRANDÃO, Alfredo. Os Negros na história de Alagoas. Rio de Janeiro: Ariel, 1935.


CASCUDO, Câmara. Geografia dos Mitos. 1ª ed. São Paulo: Global editora. 2012.


COSTA, Leonardo. Revista do Instituto Arqueológico de Pernambucano, volume XXXIV. Recife, 1937.


SASSI, Roberto et al. Pescadores artesanais do estuário do rio Timbó, Pernambuco, Brasil: cultura, sobrevivência e imaginário. Revista SITIENTIBUS, Vol. 7.1. Universidade Estadual de Feira de Santana: Jan - Mar, 2007.



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